sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Filósofo diz tudo ao governador

Paulo Guiraldelli é um filósofo ácido e interessante, veja aqui a discussão que este professor colocou em seu blog "O Folósofo de São Paulo" (http://ghiraldelli.wordpress.com) sobre a atitude da Secretaria de Educação de São Paulo, de diminuir as aulas de história e geografia no Ensino Médio.




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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

60 anos da Declaração de Diretos Humanos: TV Cultura

60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos TV Cultura exibe programação especial na semana dos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos

Entre os dias 8 e 14 de dezembro, a TV Cultura celebra o aniversário de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos com uma programação especial. O documento, assinado em 10 de dezembro de 1948 em Assembléia Geral das Nações Unidas, enumera os direitos que todos os seres humanos possuem.
Diariamente, a TV Cultura terá programas retratando a importância e como esses direitos funcionam em diversos segmentos da sociedade. E nos intervalos da programação, você confere programetes com trechos da Declaração, gravados por Rappin'Hood, Paula Picarelli, Rolando Boldrin, Heródoto Barbeiro, Antonio Abujamra , Sabrina Parlatore, Professor Pasquale, dentre outros.Veja os destaques dessa programação em:
(http://www.tvcultura.com.br/detalhe.aspx?id=798)




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domingo, 7 de dezembro de 2008

60 anos de Declaração dos Direitos Humanos: Contra a Tortura e o Militarismo

Em 10 de dezembro de 2008 se comemora o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. São os seus direitos: usufrua e proteja!

Campanha da Anistia Internacional contra o Militarismo e a Tortura ( http://www.br.amnesty.org/)




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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

60 anos da Declaração dos Direitos Humanos: "Caso Castelinho"

A visibilidade que a mídia tem proporcionado à discussão da polêmica questão penitenciária, nem sempre assume características de uma isenção ou imparcialidade dos fatos.

Um claro exemplo disso pode ser citado como o ocorrido perto de Sorocaba em 06 de março de 2.002. O caso “Castelinho”, como ficou conhecido, se caracterizou como uma emboscada da polícia a um ônibus que supostamente transportava membros do PCC, segundo as noticias da época os sujeitos iriam efetuar a tentativa de roubo a um avião pagador.

Normalmente a cobertura de fatos como o caso “Castelinho” assume características na qual a representação predominante dos fatos aparece sempre ligada à violência – seja como solução, seja como mais uma representação desta. Nesse caso o que mais nos chama a atenção foi espaço dado pela mídia, no período, que acabaram por revelar uma série de interesses político-eleitoreiros envolvidos, em que os diferentes políticos em disputa no ano de 2.002, tentaram construir ou reforçar suas imagens a partir dos fatos, contando com a visibilidade garantida pela imprensa (entre eles o então governador Geraldo Alckimim e Deputado Estadual Afanazio Jazdji).

Pois bem, hoje esse caso tem tido novos e inusitados desdobramentos, como a aceitação da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da denuncia feita pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (processo 12.479 – Jose Ailton Honorato e Outros – Castelinho, Brasil). Uma das Audiências mais recentes da CIDH demonstrou como o caso está longe de resolução pela justiça brasileira devida a sua morosidade e ineficiência em julgar este que já consta, segundo os peticionários, como uma emboscada para chacinar presos ligados ao PCC (veja trechos da audiência realizada no dia 27/10/2008 no vídeo abaixo).

Recuperar tais fatos fortalece uma interessante lição da necessidade de uma melhor interpretação das discussões sobre violência, e o papel das mídias que são freqüentemente monopolizadas por um discurso único sobre o tema que assim como em outros momentos tende a se radicalizar, conforme a exigência, fortalecendo uma preocupação de políticos dessa estirpe com as angustias cotidianas de uma sociedade que vem sendo bombardeada com uma série de fatos e informações angustiantes sobre a violência.

Já que a cobertura de casos como o “Castelinho” vem por reforçar o diagnóstico de que nesses discursos, que envolvem sujeitos em altas esferas de poder do Estado, não prevalece, em nenhum momento, uma ação do poder público condizente com uma realidade democrática - principio básico para mudarmos a realidade violenta brasileira. Fiquemos de olho! Não aceitemos tal provocação simplista de resolução que tem confundido justiça com chacina e tem repercutido com extrema força através da mídia.




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