Interpretar os impactos ambientais decorrentes da construção de uma barragem para a produção de energia elétrica não é uma tarefa fácil. Envolve compreendermos a complexidade das relações sociais com o seu meio, além de estabelecermos relações com nosso modelo de desenvolvimento.
Um vídeo institucional lançado pelas empreiteiras encarregadas da construção da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantis (divisa do Pará com o Maranhão) é uma boa demonstração do impacto dessas estruturas sobre o meio ambiente e sobre o meio social, chamando-nos a atenção para a quantidade de área inundada pela barragem.
Este vídeo nos traz uma forma antes inusitada de observarmos sobre uma escala regional os passivos ambientais de tais obras e nos questionarmos em quais condições se encontrariam as pessoas que vivem na área afetada.
Uma reportagem do "Reporter Brasil" nos ajuda a buscarmos novos elementos para interpretarmos os impactos sobre a sociedade de ribeirinhos e indígenas que vivem lá. "Vidas Inundadas - Ribeirinhos" é uma das reportagens da série "ESTREITO", onde a jornalista Beatriz Camargo reconstroe este fato sobre a ótica do pertencimento do lugar: "É difícil contabilizar a extensão e a profundidade dos impactos. Para quem vai perder a terra onde sempre viveu, o desamparo parece não ser indenizável."
Consulte o sitio: http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1396 e veja a matéria na integra.
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