quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Aula Sensoriamento Remoto
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Geografia Comparada da América Latina
Os trabalhos neste bimestre prevêem o debate sobre a realidade socioespacial construída na América Latina tendo como estratégia de ensino o estabelecimento de relações e estudos comparativos - as relações tem como objetivo a interpretação do sistema colonial comum a nossa realidade latino americana e as comparações visam criarmos um repertório que possibilite interpretação da complexidade que está região possui, como uma realidade produzida e em construção.
Vamos a nossa primeira etapa!!!
Roteiros de Viagens: Construindo olhares sobre a América Latina.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
A Questão Indígena no Brasil
Para o pessoal do 2º da Escola Mariano de Oliveira,
Caros alunos, conforme o prometido logo abaixo seguem os vídeos sobre a questão indigena no Brasil. O tema dos vídeos remetem a polêmica gerada na imprensa e em algumas instancias do Estado na homologação da Terra Indigena Raposa Serra do Sol. Vou deixar disponível, logo abaixo dos vídeos, os textos que complementam a discussão e colocam em xeque muita das posições tomadas nos vídeos. Bom trabalho.
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Textos do trabalho. Clique no link abaixo.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Sistema Onu e a Corte Interamericana de Direitos Humanos: Como Funcionam?
Deixei em anexo dois importantes pontos para entendermos como funciona o sistema da ONU (Organização das Nações Unidas), criada pós 45 (fim da II Guerra Mundial). Peço que todos tenham atenção aos slides abaixo e depois acompanhem uma audiência da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre a estarrecedora violação de direitos no caso "Castelinho".
A visibilidade que a mídia tem proporcionado à discussão da polêmica questão penitenciária, nem sempre assume características de uma isenção ou imparcialidade dos fatos.
Um claro exemplo disso pode ser citado como o ocorrido perto de Sorocaba em 06 de março de 2.002. O caso “Castelinho”, como ficou conhecido, se caracterizou como uma emboscada da polícia a um ônibus que supostamente transportava membros do PCC, segundo as noticias da época os sujeitos iriam efetuar a tentativa de roubo a um avião pagador.
Normalmente a cobertura de fatos como o caso “Castelinho” assume características na qual a representação predominante dos fatos aparece sempre ligada à violência – seja como solução, seja como mais uma representação desta. Nesse caso o que mais nos chama a atenção foi espaço dado pela mídia, no período, que acabaram por revelar uma série de interesses político-eleitoreiros envolvidos, em que os diferentes políticos em disputa no ano de 2.002, tentaram construir ou reforçar suas imagens a partir dos fatos, contando com a visibilidade garantida pela imprensa (entre eles o então governador Geraldo Alckimim e Deputado Estadual Afanazio Jazdji).
Pois bem, hoje esse caso tem tido novos e inusitados desdobramentos, como a aceitação da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da denuncia feita pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (processo 12.479 – Jose Ailton Honorato e Outros – Castelinho, Brasil). Uma das Audiências mais recentes da CIDH demonstrou como o caso está longe de resolução pela justiça brasileira devida a sua morosidade e ineficiência em julgar este que já consta, segundo os peticionários, como uma emboscada para chacinar presos ligados ao PCC (veja trechos da audiência realizada no dia 27/10/2008 no vídeo abaixo).
Recuperar tais fatos fortalece uma interessante lição da necessidade de uma melhor interpretação das discussões sobre violência, e o papel das mídias que são freqüentemente monopolizadas por um discurso único sobre o tema que assim como em outros momentos tende a se radicalizar, conforme a exigência, fortalecendo uma preocupação de políticos dessa estirpe com as angustias cotidianas de uma sociedade que vem sendo bombardeada com uma série de fatos e informações angustiantes sobre a violência.
Já que a cobertura de casos como o “Castelinho” vem por reforçar o diagnóstico de que nesses discursos, que envolvem sujeitos em altas esferas de poder do Estado, não prevalece, em nenhum momento, uma ação do poder público condizente com uma realidade democrática - principio básico para mudarmos a realidade violenta brasileira. Fiquemos de olho! Não aceitemos tal provocação simplista de resolução que tem confundido justiça com chacina e tem repercutido com extrema força através da mídia.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Conivência do Estado a ação de grileiros.
Continuando o nosso debate, iniciado no 2º Bimestre deste ano, foram selecionados três vídeos a fim de demonstrar a problemática condição do campo brasileiro, que afetam não só as condições de sobrevivência dos grupos de baixo poder como também interferem no meio ambiente e na segurança alimentar do país. Por isso, para aqueles que não viram os vídeos deixe-os disponível neste blog. Afim de que todos participem e se sensibilizem com esta condição.
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Este primeiro vídeo apresenta a controvertida MP (Medida Provisória) da Grilagem, como foi apelidada pelos jornalista. Selecionei está reportagem porque ela nos coloca em pauta fatos históricos relacionados em aula: principalmente, a questão da ocupação da Amazônia, durante o governo militar, que se propôs a incentivar um processo violento de expansão da fronteira agricola. As consequências de tal processo desordenado acabaram por repercurtir na intensificação da grilagem de terra.
Como adiantado, a MP da Grilagem foi a proposta do Governo Lula de regulamentação fundiária, porém a medida não é unânime. Veja, por exemplo, o vídeo a seguir: uma crítica ferrenha do movimento ambiental Greenpeace a MP da Grilagem.
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Ao contrário do discurso do presidente "LULA" a crítica dos movimentos ambientais deve ser levada a sério. Veja, por exemplo, o vídeo a seguir para termos uma dimensão das falsificações de documentos de terras no país.
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Espero que os vídeos tenham lhes ajudado a compreenderem este problema, outros debates ainda se encaminharam em aula.
sábado, 30 de maio de 2009
Impactos socio-ambientais da construção de barragens - O caso de UHE de Estreito no rio Tocantins
Interpretar os impactos ambientais decorrentes da construção de uma barragem para a produção de energia elétrica não é uma tarefa fácil. Envolve compreendermos a complexidade das relações sociais com o seu meio, além de estabelecermos relações com nosso modelo de desenvolvimento.
Um vídeo institucional lançado pelas empreiteiras encarregadas da construção da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Rio Tocantis (divisa do Pará com o Maranhão) é uma boa demonstração do impacto dessas estruturas sobre o meio ambiente e sobre o meio social, chamando-nos a atenção para a quantidade de área inundada pela barragem.
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Uma reportagem do "Reporter Brasil" nos ajuda a buscarmos novos elementos para interpretarmos os impactos sobre a sociedade de ribeirinhos e indígenas que vivem lá. "Vidas Inundadas - Ribeirinhos" é uma das reportagens da série "ESTREITO", onde a jornalista Beatriz Camargo reconstrõe este fato sobre a ótica do pertencimento do lugar: "É difícil contabilizar a extensão e a profundidade dos impactos. Para quem vai perder a terra onde sempre viveu, o desamparo parece não ser indenizável."
Alguns trechos da reportagem
Maria Zélia Moura, quebradeira de coco em Palmatuba, bairro distante de Babaçulândia, mostra o cultivo de feijão, na beirada do rio, com orgulho. No quintal, cultiva milho, pimenta, limão e outras árvores frutíferas. Ela acha que não vai conseguir plantar tudo de novo em outro terreno, pois ela e o marido estão mais velhos. Pensa em comprar uma casa na cidade.No entorno da casa de Maria Zélia, muito babaçu. Palmatuba vai inteira para debaixo d´água. As quebradeiras, reunidas numa associação, vão ganhar uma sede em outro lugar, próximo ao reassentamento da comunidade que, segundo o consórcio, será também em área de babaçuais.
Para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que apóia o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o deslocamento de populações vai contra o projeto da organização de distribuir a terra. "Nossa proposta é manter o homem na terra e não gerar mais sem-terras", resumiu a liderança do MST, Natal Alves Rodrigues, na audiência de Brasília, em maio de 2008. "Hoje se fala em progresso. Eu queria saber para quem vem esse progresso". Sete assentamentos serão diretamente afetados pela construção da barragem de Estreito: quatro delas no Tocantins e três no Maranhão.
QUESTÕES
sábado, 23 de maio de 2009
Aula Formação do Povo Brasileiro - A questão Indigena em pauta
Para o pessoal do 2º da Escola Mariano de Oliveira,
Caros alunos, conforme o prometido logo abaixo seguem os vídeos sobre a questão indigena no Brasil. O tema dos vídeos remetem a polêmica gerada na imprensa e em algumas instancias do Estado na homologação da Terra Indigena Raposa Serra do Sol. Vou deixar disponível, logo abaixo dos vídeos, os textos que complementam a discussão e colocam em xeque muita das posições tomadas nos vídeos. Bom trabalho.
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Textos do trabalho. Clique no link abaixo.
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sábado, 18 de abril de 2009
Federais terão quatro maneiras de usar novo Enem como vestibular, diz MEC
Aos alunos interessados nos debates sobre o novo ENEM, a partir da proposta de mudança nos Vestibulares das Faculdades Federais, postei uma reportagem do sitio UOL/Educação. Muita atenção que o que está em jogo não é o "fim" dos vestibulares....
O MEC (Ministério da Educação) pretende defender a implantação da nova prova como fase única de seleção para as universidades. "Mas qualquer forma de participação é melhor do que nenhuma", disse Haddad em entrevista coletiva em Brasília.
O comitê que discute e elabora as diretrizes do novo Enem definiu que as quatro formas de participação das universidades serão as seguintes:
1- usar o Enem como prova única para a seleção de ingresso;
2- substituir apenas a primeira fase do vestibular pelo Enem;
3- combinar a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional. Nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva;
4- usar o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.
"Universidades que entendem que podem dar um passo mais ousado, darão. Por que vedar a participação por outra metodologia daquelas que não se sentem seguras para adotar o Enem como fase única? Seria autoritário e arbitrário da parte do MEC só aceitar participação na modalidade de fase única", disse Haddad.
fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/04/17/ult105u7908.jhtm - 17/04/2009 - 16h01
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sábado, 28 de fevereiro de 2009
Como se formam os ventos.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Descer do salto e passar a rasteira.
Mais uma para a coleção de gafes da Secretária de Educação do Estado de São Paulo que divulgou texto classificando mais de 1.500 professores como nota 0. Essa notícia deturpada e confusa omite que boa parte desses professores que estão com a pontuação da prova, elaborada pelo Governo do Estado no final do ano passado, igual a 0 são de profissionais que sequer fizeram a prova.
A “birra” da secretária – não tenho meios de classificá-la de outra maneira – veio motivada pelo ganho de causa na justiça da APEOESP, entidade de classe que representa os professores do Estado de São Paulo, que permitiu que os professores que não realizaram a prova de participarem da atribuição de aulas.
Descer do salto e passar a rasteira tem sido a infeliz política de valorização do professor por parte da secretária de Educação, que tem tornado corriqueiro os ataques a classe como a entrevista para Revista Veja que classificou aumento de salários para professores como “Baboseira ideológica” e retirou sem nenhum motivo aparente – ou que pelo justificasse uma política pública eficiente para as escolas – o “art. 22” e a remoção para os ingressantes da rede pública estadual, que não poderão em três anos participar de processo, que só ocorria ao final de cada ano, para poderem mudar de escola.Todos essas ações vem demonstrando o quanto de inabilidade nossa secretária tem em lidar com uma estrutura que todos sabemos é defasada e prejudica a administração das escolas, mas que não tem como único culpado o professor.
Infelizmente a valorização do professor pela secretária pouco contribui para tantos profissionais que se empenham e esperam por uma escola pública que atenda as necessidades e anseios da sociedade.
PS. Vale a pena retratar uma propaganda veiculada pelo Governo do Estado e a Nossa Caixa do computador do professor: apesar de desde de Dezembro está propaganda ser anunciada ainda não foi obtido financiamento para nenhum professor desses computadores. Quando enviei para a Secretária da Educação um e-mail para informações sobre “a que pé andam as coisas” o e-mail da secretária apenas me instruiu para continuar olhando no sitio da secretária para mais informações. Haja paciência, enquanto a Secretária resolve a seu tempo a sociedade recebe a informação como mais um beneficio aos professores... Benefício é, pena que não chegou.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Resenha: Cidade Fechada, cidade vigiada: A tendência a segurança nos espaços residenciais na França e na América do Norte (1)
Em suma o que está em voga neste livro é a critica a uma concepção de que o controle do espaço necessariamente implique em um maior sentimento de segurança. Ao concluir que “somos mais seguros que as gerações anteriores, o que muda não é a violência cotidiana, mas a nossa intolerância relativamente crescente a essa situação”, podemos tornar mais enfáticos à visão de Mike Davis que deduz: o que vivemos hoje é uma demanda paranóica por segurança.
Sendo assim os autores apontam “o condomínio fechado não é a única nem a primeira manifestação de segurança”, pelo contrário eles são reflexos de um novo modo de habitar que busca como solução aos problemas de socialização, o sentimento de “estar entre si”, num movimento de separa-se do outro, do alheio, do estranho. A identificação da fragmentação da vida e do tecido urbano leva a considerações importantes sobre a analise desenvolvida e aponta para dois principais fatos, de um lado o crescimento da insegurança real e percebida e dos discursos da insegurança e de outro lado as estratégias desse auto fechamento.
A explicação parcial desse processo normalmente se refere a um suposto estado de "caos" que vive as cidades, mas como aponta os autores isso explica parcialmente esse processo de construção desses espaços fechados. O conceito de “estar entre si” ganha corpo com a intensificação dos discursos de insegurança e se personifica na mera possibilidade de tornar esta vivencia num habitar sem riscos, sendo assim, os autores aponta para uma diferenciação da criminalidade e da insegurança, demonstrando que existe, além disso, um medo do outro.
Relacionada com a necessidade de fechamento e a fabricação da idéia de “estar entre si” resta-nos perguntar quais são esses processos sociais e culturais contemporâneas que essa produção de novas representações da sociedade urbana promove? Verificamos então a necessidade de pensarmos para nossa sociedade essas rupturas a um modelo de cidade promovida por este novo modelo societal, de uma cidade considerada heterogênea, mas ao mesmo tempo polarizada, a uma cidade fragmentada.
Essa fragmentação se identifica mesmo sobre a proposição do New Urbanism, que inicialmente foi concebido como um modelo de planejamento que buscava uma ocupação territorial dos espaços públicos das cidades, principalmente das áreas centrais que disputavam espaços como os enclaves fortificados. Muitas críticas puderam ser apontadas, mas chama a atenção o alerta que os autores apontaram: a banalização dos equipamentos e dispositivos de segurança, devido a uma aceitação social destes. São estes equipamentos de segurança que animam as discussões espaços privados, que promovem a separação entre o público e o privado, que regulamentam os espaços e o uso.
São essas posturas que exigem nossa responsabilidade, já que temos que lembrar que a analise tende a apontar a uma critica a modelos e equipamentos com ampla aceitação social. Inevitavelmente todos estes elementos são reflexos das representações sociais da sociedade urbana, o New Urbanism, as comunidades fechadas, e os novos dispositivos de vigilância eletrônicos são os elementos criticados que se escondem na aparente impressão de segurança e promovem a segregação de grupos, os outros.
1. Os trechos do livro de Billard, G. & Chevallier, J.A & Madorré, F., “Cidade Fechada, Cidade Vigiada: A tendência à segurança nos espaços residenciais na França e na América do Norte”, foram extraídos da tradução livre (do francês para o português) realizada pela Professora Dra. Maria Encarnação Spósito (Unesp - Presidente Prudente), durante as discussões do grupo de estudo relacionados ao projeto Urbanização Difusa, Espaço Público e Insegurança Urbana, financiado pela FAPESP.